Inflação desacelera para 0,26% no mês de maio, influenciada por alimentos

  • 10 de junho de 2025

A inflação oficial medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) avançou 0,26% em maio, ritmo menor que os 0,43% de abril. Com a adoção da bandeira tarifária amarela, a conta de luz impediu um recuo mais expressivo do indicador. No acumulado de 2025, a alta chega a 2,75%, e, em 12 meses, o índice desacelerou para 5,32%, ante 5,53% no período imediatamente anterior.

A inflação vem perdendo fôlego desde março e o recuo foi influenciado pela queda nos preços dos alimentos. Já o grupo Habitação foi o que mais subiu 1,19% e adicionou 0,18 ponto percentual ao IPCA, mais de dois terços do resultado mensal. Só a energia elétrica residencial avançou 3,62%, maior impacto individual (0,14 p.p.). Além da cobrança extra de R$ 1,885 por 100 kWh, reajustes em concessionárias como Recife (+7,16%) e Fortaleza (+6,57%) ampliaram a pressão.

Alimentação e bebidas, item de maior peso na cesta, desacelerou de 0,82% para 0,17%. A trégua veio de quedas expressivas de tomate (-13,52%), arroz (-4,00%) e ovos (-3,98%). Já batata (+10,34%) e cebola (+10,28%) lideraram as altas. A alimentação fora do domicílio subiu 0,58%, com refeição (+0,64%) superando lanche (+0,51%).

Saúde e cuidados pessoais perdeu força (0,54%, ante 1,18%), mas ainda foi influenciada pelo ree de até 5,09% nos medicamentos e pela alta contínua dos planos de saúde (+0,57%). Vestuário (0,41%) manteve avanço moderado, enquanto Transportes caiu 0,37% graças à retração de agens aéreas (-11,31%) e combustíveis (-0,72%).

Entre as capitais, Brasília registrou a maior variação (0,82%), reflexo do salto de 9,43% na energia elétrica e de 2,60% na gasolina. Na outra ponta, Rio Branco ficou estável, beneficiada pela queda no preço do arroz (-6,26%) e dos ovos (-9,09%).

Saúde e cuidados pessoais perdeu força (0,54%, ante 1,18%), mas ainda foi influenciada pelo ree de até 5,09% nos medicamentos e pela alta contínua dos planos de saúde (+0,57%). Vestuário (0,41%) manteve avanço moderado, enquanto Transportes caiu 0,37% graças à retração de agens aéreas (-11,31%) e combustíveis (-0,72%).

Entre as capitais, Brasília registrou a maior variação (0,82%), reflexo do salto de 9,43% na energia elétrica e de 2,60% na gasolina. Na outra ponta, Rio Branco ficou estável, beneficiada pela queda no preço do arroz (-6,26%) e dos ovos (-9,09%)

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